A Placa Mercosul se tornou o novo padrão de identificação de veículos no Brasil, Argentina, Bolívia, Venezuela, Uruguai e Paraguai. As regras sobre as cores, letras, prazo para implantação e outros detalhes, estão alistados nos artigos da Resolução 729/2018 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Alguns ainda têm dúvidas sobre os seguintes detalhes da Placa Mercosul: letras e números.
Neste artigo, explicamos melhor sobre esses detalhes. Falamos também sobre requisitos e o funcionamento do QR code da placa. Acompanhe os próximos tópicos!
Como dito na introdução, a Placa Mercosul é o novo padrão que identifica os veículos dos países que formam o Mercosul. Por meio da Resolução 729/2018, o Governo Federal determinou o início da troca das placas antigas pelo novo modelo.
Desde setembro de 2018, os veículos estão sendo reemplacados. A previsão do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) é que toda a frota brasileira esteja com a Placa Mercosul até o ano de 2023.
O principal objetivo da mudança no padrão de identificação de veículos é facilitar a fiscalização dos veículos tanto no Brasil como nos países membros do Mercosul. Isso é possível porque o modelo permite uma grande variedade de combinações de números.
No modelo anterior, só era possível realizar 175 milhões de combinações. Além desse benefício, o custo da Placa Mercosul é mais barato. Outra vantagem é a possibilidade de integrar a gestão de tráfego no Mercosul.
Existem algumas situações que exigem o emplacamento do veículo com o novo modelo de identificação. Entre elas, podemos destacar:
Vale ressaltar que os veículos que não se enquadram nesses requisitos, podem ou não ser emplacados. Nesses casos, cabe ao proprietário decidir.
Os que desejam realizar a troca da placa antiga pelo Mercosul devem verificar a disponibilidade do novo modelo no Detran da região no qual o veículo está endereçado. Estando disponível, o interessado deve seguir as etapas:
A Placa Mercosul é composta de sete dígitos (4 letras e 3 algarismos) – exatamente o inverso no modelo anterior de placa. Outra característica está na sequência. Em vez de apresentar uma ordem (por exemplo, primeiro letras e depois números), há uma intercalação entre letras e números.
Na prática, para quem realiza a troca, o segundo algarismo da nova placa é substituído por uma letra. Por exemplo, se a placa antiga era ABD 1234, a nova fica ABD 1D34. Abaixo, segue uma tabela que ajuda a visualizar melhor essa troca de algarismos.
Quanto às medidas, a Placa Mercosul tem 40 cm de largura e 13 cm de altura. Caso essas medidas dificultem a acomodação da placa no espaço destinado a ela, o DENATRAN autorizou uma redução de 15% no tamanho.
No fundo, a placa tem a cor branca com a parte superior em azul (tendo o nome “Brasil” escrito nessa parte). De um lado, está a bandeira nacional, do outro, a bandeira do Mercosul.
Abaixo do QR Code, aparecem as letras “BR”. Também estão inseridas na placas ondas sinusoidais e marcas d’água. Quanto às cores, são divididas em categorias de automóveis. A padronização fica assim:
Um recurso bem interessante e prático da Placa Mercosul é o QR Code. Localizado no canto superior à esquerda, contém várias informações sobre o veículo. Para realizar a leitura do código e ler os dados cadastrados pelo DENATRAN, basta instalar o aplicativo VIO no smartphone ou outro dispositivo eletrônico.
Para obter esse aplicativo, é preciso acessar o site gov.br ou a loja de aplicativos da IOS ou Android. Feito isso, o dispositivo eletrônico captará os seguintes dados:
Todas essas informações facilitam a identificação do carro, a realização de transferência de proprietário ou do licenciamento anual. Ademais, se o veículo foi roubado ou clonado, o QR Code ajuda as autoridades a reconhecer esse crime.
Sem falar que auxilia também no reconhecimento das chamadas placas frias (que visam burlar as autoridades e a legislação de trânsito). Outra vantagem do QR Code é que registra pendências do carro, como: multas, impostos e débitos.
Enfim, a Placa Mercosul é um avanço no sistema de identificação nacional de veículos. Como toda novidade, gera dúvidas e exige a adaptabilidade dos motoristas e dos órgãos fiscalizadores. No entanto, os resultados positivos dessa mudança já estão sendo vistos. Vale a pena realizar essa migração.
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